Brasil ultrapassa a marca de 230 mil mortes por coronavírus

Publicado em 06/02/2021 08:03:42
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O Brasil atingiu um total de 230.066 mortes em decorrência do coronavírus, após registrar nesta sexta-feira (5) 1.239 novos óbitos no país, informou o Ministério da Saúde. Também foram notificados 50.872 novos casos de coronavírus no Brasil, com o total de infecções confirmadas atingindo 9.447.165, acrescentou a pasta.

Este foi o oitavo dia consecutivo em que a contagem de casos ficou abaixo da marca de 60 mil, que vinha sendo atingida frequentemente, embora o número de mortes permaneça acima de mil, em momento em que o Brasil enfrenta uma nova onda do coronavírus. O país é o segundo do mundo com maior número de mortes pela pandemia, atrás apenas dos Estados Unidos, e o terceiro em casos, abaixo dos Estados Unidos e da Índia.

Estado mais afetado pela doença, São Paulo atingiu as marcas de 1.833.163 casos e 54.324 mortes. Minas Gerais é o segundo Estado com maior número de infecções pelo coronavírus, com 762.412 casos, mas o Rio de Janeiro aparece na segunda posição em termos de óbitos contabilizados, com 30.545 mortes. O Brasil ainda possui, segundo o Ministério da Saúde, 8.326.798 pessoas recuperadas da covid-19 e 890.333 pacientes em tratamento.

Adesão ao Covax

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) considerou a adesão do governo brasileiro ao Instrumento de Acesso Global de Vacinas contra a Covid-19 (Covax Facility), aprovada na quinta-feira (4) pelo Senado Federal, uma importante estratégia para ampliar o acesso à vacinação contra a doença e, ao mesmo tempo, acelerar o desenvolvimento e a fabricação de vacinas eficazes e de qualidade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) assegura que as vacinas contra a covid-19 que serão fornecidas por meio do acordo Covax atendem a rigorosos padrões internacionais de qualidade, segurança e eficácia.

De acordo com a Anvisa, estão sendo desenvolvidas atualmente mais de 200 vacinas candidatas das quais 56 se encontram no estágio de desenvolvimento clínico e 166 no pré-clínico. Muitas das vacinas candidatas estão na Fase 3 de ensaios clínicos, que é a etapa final antes de um imunizante ser aprovado pelas autoridades.

Em comunicado divulgado nesta sexta (5), a Anvisa destacou que o cenário mundial das autorizações de uso temporário e emergencial das vacinas contra a covid-19, em caráter experimental, requer dela dedicação em tempo integral.

Segundo o documento, todo o corpo técnico é mobilizado em caráter permanente, para avaliar e decidir, com a celeridade e urgência necessárias, o pedido de autorização de uso emergencial de qualquer das vacinas de desenvolvedores que enviaram seus dados à agência e tenham condições de qualidade, eficácia e segurança para serem disponibilizadas à população brasileira.