Agricultores de Caibaté e Emater/RS-Ascar repactuam planos do Programa de Gestão Sustentável da Agricultura Familiar

Publicado em 16/05/2018 10:24:49
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Produtores beneficiários do Programa de Gestão Sustentável da Agricultora Familiar, coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), receberam os planos de gestão novos e repactuados durante a Feira Agropecuária, Comercial e Industrial de Caibaté (Facic). O ato ocorreu no último dia 12/05, no stand da Emater/RS-Ascar, entidade executora da política pública.

A proposta central é promover a gestão de modo a atender as esferas socioeconômica e ambiental das propriedades rurais familiares, abrangendo todas as atividades desenvolvidas. A meta é beneficiar com o programa, ao longo de quatro anos, 20 mil famílias rurais gaúchas, sendo 1.820 na Fronteira Noroeste e Missões, através de 78 atividades em uma perspectiva sistêmica e continuada, seja na unidade familiar de produção ou nas comunidades. Em Caibaté, desde 2016, 26 famílias já ingressaram no Programa de Gestão Sustentável da Agricultura Familiar, recebendo assistência técnica e social da equipe da Emater/RS-Ascar.

O trabalho junto às propriedades é realizado em três etapas, em um processo de construção entre a família e os técnicos da Emater/RS-Ascar, que contemplam basicamente o diagnóstico produtivo, elaboração e pactuação do plano de gestão e posterior execução do plano a curto, médio e longo prazo. Entre os resultados esperados estão o aumento da renda na propriedade, a ampliação de área com práticas conservacionistas, a promoção do acesso a bens, serviços e políticas públicas e produção de pelo menos dez produtos para autoconsumo na propriedade. Também receberão atenção especial propriedades geridas por mulheres e por jovens, que possuam agroindústria, produção orgânica e implantarem fontes de energias alternativas.

O assistente técnico regional da Emater/RS-Ascar, Marco André Junges, que atua na coordenação do programa na região, explica que para a elaboração e implementação do plano é considerada a realidade econômica, social e ambiental apontada no diagnóstico sobre a disponibilidade de mão de obra, fonte de recursos econômicos e capacidade de endividamento, recursos naturais, necessidades materiais (máquinas e benfeitorias), prazos para a realização das ações e as expectativas e necessidades dos agricultores.

Para tanto são discutidas com as famílias beneficiadas a implantação de atividades como, por exemplo, implementação de práticas de conservação do solo e água; ações socioambientais; discussão e implementação de atividades para a produção de energias renováveis, por exemplo, solar, biogás e biomassa; adequação dos sistemas de produção para sistemas produtivos sustentáveis, por exemplo, silvipastoril, agrossilvipastoril e sistemas agroflorestais; melhoria das condições de conservação dos arredores da casa e das instalações; estímulo e implementação de produção de hortaliças, frutíferas e criações animais para autoconsumo e venda de excedentes; realização de intercâmbios para a troca de experiências entre os agricultores e técnicos envolvidos no trabalho; promoção do acesso a políticas públicas disponibilizadas pelo Estado e pela União; e realização do registro dos gastos inerentes às atividades produtivas desenvolvidas, análise e ajustes de índices de retorno de cada atividade econômica.