RS chega ao fim de junho com 3,2 mil mortes por Covid no mês e queda na média móvel

O Rio Grande do Sul se aproxima das 31,4 mil mortes por Covid-19. Nesta quarta-feira (30), a Secretaria Estadual da Saúde (SES) registrou mais 118 óbitos e, com isso, o estado passa a ter 31.398 vítimas da doença desde o começo da pandemia.

A maioria desses registros é de 5 a 29 de junho. Porém, outros seis, que aconteceram em datas anteriores de fevereiro a maio, também foram notificados nas últimas 24 horas.

Em junho, foram 3.206 mortes, número inferior ao mês anterior, mas com média de óbitos diários superior, já que maio tem um dia a mais, o que aponta estabilidade no bimestre.

Por outro lado, houve um aumento de 154% em comparação com o mesmo mês do ano passado. 

Apesar disso, a média móvel de mortes segue em queda. Os 93 óbitos diários, em média, representam -20% do que há duas semanas. É a menor média desde 6 de junho.

A SES também confirmou mais 1.426 pessoas com o coronavírus. O RS tem, assim, 1.215.519 casos confirmados.

Do total, 1.169.471 (96,2%) estão recuperados ou em recuperação, 14.561 (1,2%) estão em acompanhamento, e a taxa de letalidade é de 2,6%.

A média móvel de casos também segue em queda, com variação de -27% em relação há 14 dias, e se aproxima dos 3 mil casos diários.

A aceleração na vacinação contribui para a redução desses indicadores. O RS segue como um dos estados com mais pessoas imunizadas totalmente. São mais de 1,87 milhão de pessoas com ambas as doses ou a dose única do imunizante da Janseen, o equivalente a 16,5% da população total.

Além disso, 4,65 milhões de pessoas receberam pelo menos a primeira dose. Ou seja, 41,5% dos residentes está com a imunização parcial.

Hospitalização

A taxa de ocupação dos leitos de UTI voltou a reduzir e ficar em torno de 82% da capacidade total. As vagas em leitos SUS estão abaixo do nível considerado crítico.

Porém, com 95% dos leitos privados ocupados, a taxa de ocupação geral fica acima do patamar adequado.

Na tarde desta quarta, haviam 2,8 mil pacientes para as mais de 3,4 mil vagas de UTI. Mais de 61% com Covid ou suspeita de síndrome respiratória aguda grave.