Sintomas da febre amarela podem ser confundidos com virose

Publicado em 06/02/2017 15:25:31
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O Rio Grande do Sul não registra casos de febre amarela desde 2009, porém, como medida de precaução, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde do Governo do Estado do RS (Cevs/RS) emitiu um alerta epidemiológico sobre a doença, com informações sobre vírus e atualização vacinal da população para pessoas que vivem ou viajam para as áreas de recomendação da vacina. Como o estado possui muitas áreas rurais, está entre as áreas de risco. A vacina está disponível nos postos de saúde da região.

De acordo com a docente do curso de Farmácia da Anhanguera de Caxias do Sul, Evanise Oliveski dos Santos Visentini, os sintomas da doença podem ser leves e regredir, ou evoluir para complicações graves e até levar a morte. "A pele e os olhos do doente adquirem um tom amarelado, acompanhado de febre com calafrios, mal-estar, dor de cabeça, fortes dores musculares, cansaço, vômito e diarreia. 

São sinais que surgem de repente, em geral, de três a seis dias após a picada do inseto. Casos com evolução, com icterícia progressiva, hemorragias, comprometimento dos rins, fígado e pulmão, problemas cardíacos, convulsões e delírios podem levar à morte", explica.

A especialista reforça que combater o mosquito Aedes aegypti nas cidades é uma forma de evitar surtos da doença nas áreas urbanas.