Milho e feijão têm colheita favorecida pelo clima no RS

Publicado em 06/02/2017 15:37:31
MÍDIA PATROCINADA
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O clima tem sido favorável para a colheita do milho no Rio Grande do Sul. À medida que a cultura atinge o ponto ideal para colheita, os agricultores colhem e implantam novo cultivo de milho ou soja nesta área. De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, as produtividades apresentam grande variação, em consequência das precipitações irregulares ocorridas durante o ciclo da cultura. Nas lavouras onde ocorreu déficit hídrico, as produtividades são inferiores a 100 sacas/ha. 

Já nas lavouras bem conduzidas e em que não houve falta de umidade, as produtividades estão próximas a 10 mil kg/ha e as lavouras irrigadas vêm produzindo entre 13 mil e 15 mil kg/ha. A área destinada à produção de silagem, em nível estadual, já atinge 50% do total plantado para este fim (371 mil ha), atingindo produtividades ao redor de 42 mil toneladas de massa verde.

A colheita do feijão 1ª safra também evolui e se aproxima dos 60% das lavouras gaúchas. Mesmo que as produtividades estejam variáveis, a média deverá ser bem acima da inicialmente prevista, que é de 1.337kg/ha. Os produtores estão comercializando o feijão da safra, aumentando a oferta no mercado.

Nos Campos de Cima da Serra, as áreas são semeadas após a colheita do trigo, interpondo-se entre as duas safras, ainda que seja considerada dentro da primeira. Naquela região houve menos chuvas e as temperaturas altas favoreceram o desenvolvimento vegetativo das lavouras, que apresentam ótimo aspecto visual, com expectativa de excelente rendimento de grãos. O plantio da safrinha se encontra em andamento, com bom desenvolvimento vegetativo, e as lavouras mais precoces já entram em floração.

A soja evolui rapidamente para a formação de vagens e início da formação de grão, com bom desenvolvimento e baixa incidência de pragas e doenças. Embora as condições climáticas estejam favoráveis ao desenvolvimento da cultura, em locais onde as precipitações foram de baixo volume as plantas apresentam sintomas de déficit hídrico. Na região administrativa de Ijuí, apesar de pouca expressão, o plantio de soja em janeiro e fevereiro em sucessão ao milho apresenta 32% da área prevista implantada.