A Operação Lava-Jato começou a traçar o caminho do dinheiro desviado dos aposentados dos Correios até políticos do MDB

Publicado em 23/04/2018 10:16:20
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Oito meses após captar R$ 62 milhões do Postalis, o fundo de pensão dos Correios, o grupo empresarial de Arthur Pinheiro Machado efetuou sucessivas transferências bancárias para um escritório de advocacia que, segundo seu próprio dono, lavava dinheiro para o PMDB, o Calazans de Freitas Advogados Associados. Ao detectar esses repasses, a Operação Lava-Jato do Rio de Janeiro começou a traçar o caminho do dinheiro desviado dos aposentados dos Correios até políticos do partido.

Por causa dessas transações suspeitas, Machado e outros operadores foram presos no último dia 12 na Operação Rizoma, deflagrada no Rio — Milton Lyra, lobista ligado ao PMDB e ex-sócio de Machado, também foi alvo.