Deputado Daniel Silveira é retirado de avião ao se recusar a usar máscara

Publicado em 27/01/2021 11:14:40
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O deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) foi retirado de um voo da Gol em Guarulhos no meio de uma conexão que ia do Rio para Brasília nesta terça-feira. Ele se recusou a usar máscara, o que é obrigatório a todos os passageiros.

Silveira se apresentou para embarque informando ser deputado federal e alegando que teria dispensa médica para não utilização de máscara facial. Ele foi informado por um funcionário que teria o embarque negado caso não utilizasse a máscara a bordo. 

O deputado seguiu adiante pelo finger até a aeronave. Segundo relatório da companhia ao qual o R7 teve acesso, Silveira teria alegado que o voo só sairia com ele a bordo. A Polícia Federal foi chamada para a retirada do parlamentar. De acordo com a companhia, o atestado apresentado pelo deputado alegando ter cefaleia crônica não se enquadra para embarque sem máscara.

Com a chegada da PF, Silveira deixou a aeronave. A companhia remarcou seu embarque para o voo seguinte para Brasília, mediante a utilização de máscara. O R7 entrou em contato com o deputado mas ele não atendeu a ligação. 

Essa não é a primeira vez que o deputado é abordado por causa da recusa de uso de máscara. Em outubro do ano passado, ele tuitou que se recusou a usar máscara no aeroporto do Rio de Janeiro alegando estar amparado pela lei. "Agora no aeroporto, entrei sem máscara e fui abordado uma vez. Expliquei que estou respaldado pela lei 14.019/20 art 3° §7°, com licença médica que me garante o não uso e continuei a missão. Essa focinheira ideológica tem que ser combatida", escreveu, na época.

No dia 10 de dezembro, ele foi flagrado por passageiros sem máscara em um voo de Brasília para o Rio.

 

Mundo ultrapassa 100 milhões de casos da Covid-19

Uma disparada nos últimos três meses fez o número global de casos de contaminação pelo coronavírus atingir um patamar que parecia impossível há menos de um ano. Nesta terça-feira, o mundo chegou à marca de 100 milhões de pessoas contaminadas pela Covid-19, o equivalente a 1,3% da população mundial.

Há 79 dias, no início de novembro, a cifra era de 50 milhões, o que significa que metade de todas as contaminações aconteceram nesse período. As mortes chegaram a 2,15 milhões no planeta, segundo o levantamento da Universidade Johns Hopkins.

Os países mais atingidos

Com mais de 25 milhões de contaminados e 422 mil mortes, os EUA seguem como principal epicentro da pandemia no mundo, respondendo por um quarto dos casos e um quinto de todas as mortes já registradas.

A Índia é o segundo país mais atingido em termos gerais, com 10,5 milhões de casos, e tem o terceiro maior número de mortes, 153 mil. O Brasil vem logo atrás, com 8,8 milhões de casos, e a segunda maior mortalidade: 157 mil óbitos.

O quarto país com mais casos, a Rússia, teve 3,716 milhões até o momento. O Reino Unido, que nesta terça chegou à marca de 100 mil mortes, tem 3,7 milhões e deve subir na lista em breve.

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